#CADÊ MEU CHINELO?

terça-feira, 22 de abril de 2014

[bolo'bolo] TAKU

O primeiro e mais notável componente da sila é o taku, uma caixa feita de folhas resistentes de metal ou madeira, mais ou menos assim:


Cada ibu ganha um taku, conforme os rituais de seu bolo. Qualquer coisa que caiba no taku é propriedade exclusiva daquele ibu – o resto do planeta é usado e mantido em comum por todos. Somente o ibu tem acesso às coisas contidas no seu taku, ninguém mais. Ele pode pôr ali dentro o que quiser. Pode carregar o taku com ele, e nenhum ibu tem qualquer direito, sob qualquer circunstância que seja, de inspecionar seu conteúdo ou pedir informações sobre ele (nem mesmo em casos de assassinato ou roubo). O taku é absolutamente indiscutível, tabu, sacrossanto, privado, exclusivo, pessoal. Mas só o taku. O ibu pode guardar lá dentro roupas sujas ou metralhadoras, drogas ou velhas cartas de amor, cobras ou camundongos de lã, diamantes ou amendoins, fitas estéreo ou coleções de selos. A gente só pode imaginar. Contanto que não tenha cheiro nem faça barulho (ou seja, que não interfira na ambiente), qualquer coisa pode estar ali.

Como o ibu pode ser muito obstinado (sendo os ibus notoriamente excêntricos e perversos), precisa de algumas propriedades. Talvez a idéia de propriedade seja apenas uma degeneração temporária causada pela civilização, mas quem sabe? O taku é a pura, absoluta e refinada forma de propriedade, mas também sua limitação. (Todos os ibus juntos podem ainda imaginar que possuem o planeta inteiro, se isso os ajuda a ficar felizes.) O taku seria importante para o ibu, ajudando a lembrar, por exemplo, que ele não é um abu, ubu, gagu ou qualquer outra coisa igualmente obscura, instável e indefinível. Na verdade, o ibu tem muitos outros meios de conseguir uma segurança mínima acerca de sua identidade: espelhos, amigos, psiquiatras, roupas, fitas, diários, cicatrizes, sinais de nascença, fotografias, souvenirs, cartas, orações,
cachorros, computadores, cartazes de procura-se, etc. O ibu não precisa de objetos para não perder sua identidade num êxtase geral. Mas a perda de coisas íntimas poderia ser muito desagradável, por isso deve ser protegida. Talvez o ibu precise manter relações secretas com suas caixinhas, coleções, fetiches, livros, amuletos, jóias, troféus e relíquias para se sentir especial. Deve ter alguma coisa para mostrar aos outros ibus quando quiser provar sua confiança. Só o que é secreto e tabu pode realmente ser mostrado. Tudo o mais é evidente, estúpido, sem charme nem glamour.

Como a propriedade ilimitada, o taku traz alguns riscos, embora estes sejam agora mais concretos e diretos. O taku pode conter armas, venenos, objetos mágicos, dinamite, quem sabe drogas desconhecidas. Mas o taku nunca poderá exercer a dominação social inconsciente e descontrolada que o dinheiro e o capital exercem hoje. Há um (limitado) perigo; por isso, a confiança, a reputação e as relações pessoais vão provar novamente sua força.

domingo, 20 de abril de 2014

[...] DA DISTÂNCIA DOS AMIGOS

:: txt :: TC Canário ::

Aos amigos distantes, a certeza de que em cada gesto meu há um punhado de saudade. Conservo sua imagens, seus sorrisos, seus abraços. Meus amigos, quando longe, dormem no imaginário afeto. E é nesta lembrança que o homem se faz maior, imune à estupidez que cerca o mundo, na morada do respeito aos semelhantes.

Aos amigos errantes, a convicção de que as pedras, mesmo paradas nos montes, rolarão com a chuva, serão partidas pelo tempo e um dia se encontrarão, no vértice das coisas não ditas. Estão comigo os homens exploradores das sombras que cercavam meu peito. Eles arrancaram a luz, entre copos, porções de amendoim e música, eles deram vida ao que padecia sob a poeira dos velhos discos, eles ouviram delírios, consolaram a dor, aplacaram a angustia, relevaram os tropeços de alguém desacostumado a medir o que dizia.

Nossa filosofia de calçada iluminou o bairro portuário, jaraguá de tristes figuras, praça rayol fortaleza bendita. Somos os loucos da Rayol Square e qualquer acorde dissonante, de viola furada ou pífano afônico, nos trará de volta ao que na verdade nunca deixamos.

A todos os que apareciam na janela quando tudo parecia pequeno demais.

sábado, 19 de abril de 2014

[...] TIRO NOS PÉS

:: txt :: Dom Orione ::

Há certo tempo ouço histórias de bandas e artistas talentosos se humilhando por espaço em bares, casas de shows e centros culturais. Eu me incluo nesta vasta lista, mas o que mais me preocupa não é essa busca pelo espaço, e sim algo muito mais grave: a falta de cumplicidade de todos que se dizem envolvidos com a música!

Nos últimos anos, então, a coisa descambou de vez; muitas bandas acabaram, não seguraram a bronca ou, como costumam dizer, “deram um tempo”. Que porra é essa de dar um tempo? Você dá um tempo no seu trabalho?

O que vejo empobrecer essa tal cena musical é a atitude do próprio artista e a falta de respeito pela música, deixando-a em segundo plano; se ele não é convidado para participar de um show ele simplesmente não vai. Isso é o que tem matado, e nós somos os maiores culpados. Não há desculpas para isso, muitos de nós não saímos mais de casa porque estamos velhos, cansados dos rolês, casados, temos filhos, temos empregos, faculdade e todas as desculpas necessárias para não irmos a lugar nenhum, para deixar de vivenciar algo novo, ouvir coisas novas. A coisa simplesmente fica assim “se não vou me apresentar não vou participar”, então eu pergunto: a culpa é de quem?

Da mídia? Pode ser, porque se ela não te diz que determinada banda ou artista é bom o rabo fica preso na cadeira, e em frente à tela do computador as críticas sobre quem está em alta é um monte de chororô de nossa parte. Pois é, nosso leitinho azedou e a pêra apodreceu, os espaços têm ficado cada vez mais escassos e o público, diminuído.

E de quem é a culpa? As bandas não se permitem um contato, criam coletivos nos quais elegem líderes e – pasme você que não sabe – quem não faz parte do coletivo não toca. A verdade é essa, mudaram o nome de “panela” para “coletivos”, e nem vou citar coletivos que usufruem de verba pública para uso pessoal. Existem, sim, os que lutam por algo mais, mas estes são poucos.

As bandas não querem mais participar de eventos nos quais não tocam, não querem ser público, estão pulando um estágio de aprender umas com as outras, de mostrar seus trabalhos para pessoas diferentes e isso fica evidente em cada show que você vai. A maioria das bandas não está lá pela música, mas para qualquer outra coisa, e estas mesmas bandas acabam impedindo que outras pessoas vivenciem experiências novas, que descubram o novo.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

[forévis] 73!


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domingo, 6 de abril de 2014

[nem te conto] MENTIRA

:: txt :: Itamar Ifarraguirre Neto ::

- Eu tenho uma mentira!
- Se quiser ouvir e aceitar.
- Poderá dar muito certo.
- Quer saber?
Julia disse a si mesmo nervosa com as mãos macias, pressiona-as na cabeça sob as pontas dos dedinhos. A cada palavra que disse há minutos atrás. Lembra-se: desesperada como um louco no manicômio escutando vozes na calmaria do dia. Sentou num banco da praça. Seus nervos de aços deixaram seus pensamentos nublados. O complexo do ‘’eu’’ machuca-a no barulhoso no mundo externo. Ela fica muda: o silêncio e uma lágrima evadiram seu rosto. Os pássaros piavam; as árvores altas e cheias de folhas verdes. Lindamente a primavera batia e muda o quadro do dia, a quem repara o céu e vê a arquitetura de Deus. O infinito borrão azul, o divino reino dos absurdos. Contudo, escrito na sagrada bíblia por um homem comum. Entretanto os sentimentos infinitos das flores e dos tons de cores cintilam. Brotam na grama verdíssima milhares de trevos de quatro folhas, a sorte pode vir a qualquer minuto. Por outro lado, coloca-a o queixo no ombro até morde sentindo o sabor do desespero. Há uma pausa de reflexão e diz para alguém ouvir quando passa pelo tal banco ‘’o que o ser humano não compreende, ou esquece-se de perguntar?’’.

Desse modo a tristeza e a angustia aguda procuram a ansiedade de desistir de tudo, quase tudo: até das utopias de seus modelos de felicidade. Os sofrimentos na terra do sol e da lua são insuportáveis, mesmo assim, deseja viver do jeito imperfeito uma vida perfeita.

- O que eu falei agora.
- Nada, eu não entendo nada.
- Lá fora tudo vive e bilha; aqui dentro tudo morre e escurece.

Ela respirou profundamente toda incerteza que havia colhido. Para dentro de seus pulmões. De súbito soltou um mofo cinza pelos dois buracos do nariz, fez um gesto de náuseas: soltou a rebeldia e a morna indecisão para longe de seu corpo e mente. Os olhos vazios contemplaram aquela nuvem suja eis que desaparece entre a moita das relvas. Onde passou um gato assustado e, subiu na arvore. Os minutos de sentir o ilimitado foram surpreendentes.

Algo brilhou na inconsciência como um sonho bom. Logo postou no Facebook pelo celular: ‘’Julia se sentido esperançosa’’. Pensou consigo ‘’Às vezes ninguém compreende a solidão, o devaneio deste relógio de pulso, onde o ponteiro marca momentos tristes. No fim esqueceu ou fingiu que está tudo bem. ’’ Isso sim foi um pensamento lúcido que as poucas pessoas relutam para adquirir. Talvez se todos lutassem dentro de si: seriamos mais felizes.... Será?! À NOITE veio. Repetiu a si a mesma indagação do inicio, contida de ternura sobre um quê de ousadia. Portanto destinado a insistir sempre, mesmo que desse errado novamente.

- Eu tenho uma mentira!
- Se quiser ouvir e aceitar.
- Poderá dar muito certo.
- Quer saber?

quarta-feira, 2 de abril de 2014

[3x4] JUÇARA MARÇAL



::txt::Luciano Viegas::

Lava, combustão

Quando o Metá Metá lançou em 2011 um primeiro disco homônimo de singular simplicidade, pela própria formação enxuta de trio, não se tratava exatamente de uma revelação ou surpresa para a cena musical paulistana, pelo contrário, era a chegada a um ápice de maturidade artística de pessoas plenamente ativas na última década e que, pela lei natural dos encontros, já vinham se envolvendo numa série de projetos muito próximos, o que foi culminar nessa reunião prolífica em que Kiko Dinucci, Juçara Marçal e Thiago França reinventam o lugar da canção na música brasileira, retomando referências do candomblé com uma dedicação aos mínimos detalhes tanto quanto Oxum ao se debruçar sobre a composição do marulhar das águas doces.

O imaginário da mitologia africana é atualizado e, já com um segundo disco lançado, Metal Metal, o som avança em direção a novas potências de celebração e transe que remetem à experiência do terreiro, mas, sobretudo, importa que o corpo esteja em sintonia com a pegada dos arranjos que é a própria assinatura de Kiko Dinucci e que a cabeça esteja suficientemente aberta para os passeios intergalácticos que o sax de Thiago França conduz, tal e qual um cicerone que carrega pela mão um visitante perdido por terras desvirginadas.


E, por fim, a voz acalentadora de Juçara Marçal que reata o cordão com a mãe terra, trovoa se preciso, narra fragmentos de uma humanidade que não se deixou dispersar daquele mesmo arrepio cervical que nossos ancestrais urravam de espanto e êxtase, a descoberta da força vital dos orixás que anima e harmoniza toda a matéria, por mais que São Paulo, por mais que a diáspora africana compulsória tenha arrancado prantos desesperados, sangue negro, substância primordial de resistência que somente na música se cristaliza e implode toda defesa que possa existir e por acaso queira nos afastar.

Rainha das cabeças

Juçara Marçal passou a integrar o quinteto feminino Vesper Vocal, em 1992, cuja estética, mais livre e experimental impossível, sobrepõe voz em cima de voz, devastando os antigos cantos gregorianos com releituras dos mais delicados versos que compositores  paulistanos da estirpe de Luiz Tatit, Adoniran Barbosa, Geraldo Filme e Mano Brown já produziram sobre o existir na selvagem e suave pluma megalópole.

Conversamos por cerca de meia hora sem essa  de agendar com assessor de imprensa, não que eu já não tivesse vasculhado o bastante sobre sua história pessoal, mas porque seria infundado construir um perfil sem que nele ressoassem algumas palavras espontaneamente rebatidas no calor das perguntas, o atrito contra o mundo do fazer artístico que em Juçara Marçal capturamos na tranquilidade das gargalhadas e na seriedade com que dimensiona o lugar no mundo de sua própria música que opera no “esquema de guerrilha”, quando se refere a um show que o Metá Metá vai fazer em Fortaleza, organizado por fãs sem experiência no mercado de produção cultural, o que significa abrir mão de um cachê para que o som atinja lugares do país onde nem mesmo a iniciativa privada tomou conhecimento da penetração que o projeto tem entre novas safras de consumidores de música que só conhecem a realidade do download, enquanto a indústria tradicional agoniza e os produtores seguem apostando as mesmas fichas.

Juçara destaca que foi descobrir a imensidão e as minúcias da música popular brasileira, ampliando irreversivelmente  os horizontes quando rodou o Brasil nos seus interiores com A Barca, a partir de 1998,  e nessas andanças, que também tinham propósito documental, pôde imergir no jongo, nas cantigas e levadas de Orixá, danças circulares e tudo o mais que o Brasil oculta debaixo de tapetes portugueses. Nessa mesma época foi apresentada a Kiko Dinucci, cujas composições lhe impressionaram de cara e, desde então, eles vêm afinando parcerias que teve um primeiro grande momento com o disco Padê, de 2007, em que Juçara interpreta um repertório predominantemente composto por ele, além de clássicos de Candeia e Batatinha.

Exu abre os caminhos, torna possível a comunicação, tudo o que Juçara cria parte das vivências, palavra que prefere usar antes de se considerar uma pesquisadora de música. Ainda que não seja iniciada em terreiro, lhe impressiona o olhar africano para o sagrado e a tradução que essas narrativas milenares alcançam da natureza humana.

Juçara acaba de lançar ENCARNADO, primeiro disco que assina sozinha, passados dois meses já é um clássico, a grande surpresa que não é surpresa do ano. O Metá Metá tem se apresentado com Os Mulheres Negras, além de retrabalhar a obra de Itamar Assumpção, dois enormes faróis da música paulistana década de 80; recentemente gravaram Let's Play That, de Jards Macalé, após convite para participar de coletânea. Thiago França lança mais ou menos um disco por semana, além de tocar com Criolo, Rodrigo Campos, MarginalS, enquanto Kiko encabeça outro grupo de extrema relevância para a mesma cena, que tem a voz de Romulo Fróes, o Passo Torto. A constância e compulsão criativa que os entrelaça não deixa escapar que, aliás, Metá Metá significa, em iorubá, a fusão de três em um.


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